CAPÍTULO 79
Theodoro Almeida
— Será que o endereço seria tão óbvio assim? — comentei com o Vicente ao nos aproximarmos do local.
— Não sei, mas precisamos de um ponto de partida.
— Talvez precisemos utilizar a arma, então deixe isso comigo, você pode se complicar. — o avisei.
— Não tenho medo, fique tranquilo! — Os carros que alugamos pararam, eu e Vicente descemos, era um lugar com muros altos, olhando de fora parecia uma fábrica.
— É melhor apertarmos o interfone e nos informar, ao invés de invadir. O local pode nem ser do velho. — comentei, Vicente assentiu.
— Tem razão. — nos aproximamos e esperamos atendimento, até que um homem apareceu, na guarita.
— O que querem?
— Estamos à procura de: Valéria Muniz, a minha esposa! — falei encarando o homem.
— Aqui, ela não está! Não recebi ninguém com esse nome. — olhei para o Vicente, a minha paciência havia acabado.
— Olha só, cara... eu estou perguntando com educação, mas vocês me