CAPÍTULO 63
Theodoro Almeida
— É claro que tenho sentimentos por você, Val! Tenho um carinho diferente, você é especial. — ela tinha um sorriso um pouco tímido, puxei a cadeira para que sentasse, me sentei quase de frente pra ela.
— Carinho? Tipo como de irmã? Ou como tem por Anelise?
— Dá na mesma, Val... — respondi de imediato.
— Na mesma? — estranhei a pergunta.
— Oras, Anelise é como uma irmã, e você... — parei no mesmo instante em que percebi o que eu estava dizendo. Desde quando, Anelise se tornou uma irmã? O que estava acontecendo comigo?
— Eu, sou o quê Théo? — ela esperava por uma resposta e fiquei um pouco confuso.
— Você é diferente, Val... ficará chateada se eu disser que não sei explicar? — negou.
— Não, se apenas for sincero, é suficiente.
— Juro que estou sendo. Eu não sei se te falaram mais coisas sobre Anelise, mas saiba que hoje, vejo-a de outra forma, “você” é a minha esposa, a mulher que tenho feito plano