Eu até poderia colocar a culpa no clima, na surpresa, no vinho, mas a verdade é que a culpa era do Pedro, não importava onde, quando, nem o porque, eu sempre estaria morrendo de tesão ao lado desse homem.
Tudo bem, isso foi o vinho falando, mas só um pouquinho.
Assim que entramos no carro eu sei que não vou esperar até chegar no hotel, eu preciso dele e preciso dele agora, subo em seu colo e me encaixo nele, aquele sorrisinho sacana termina com qualquer gota de sanidade que eu tinha.
Pedro me beija com vontade, aquele tipo de beijo que é cheio de desejo e promessa, seu tipo favorito, meu também.
Ele enrosca os dedos em meu cabelo e o outro braço me segura firme ao seu corpo, posso senti-lo duro, eu preciso de mais.
Apoio os braços em seus ombros para ter um pouco mais de estabilidade e aproveito para me esfregar nele enquanto nos beijamos, ele geme, está tão desesperado quanto eu.
Rebolo e faço movimentos de vai e vem, vejo seus olhos firmes nos meus, cheios de desejo, pegando fogo, g