POV ANNIE:— Nanda... — falei, olhando para minha irmã.— O que foi? — respondeu sem olhar na minha direção.— Como foi a sua primeira vez?— Primeira vez de quê?— Como você perdeu a virgindade.Com isso, ela me olhou com as sobrancelhas arqueadas e surpresa pela minha pergunta.— Por que você está perguntando isso?— Só estou curiosa.— Foi horrível. Doeu no início e o pior é que perdi minha virgindade com um cafajeste.— Então você se arrepende por ter perdido?— Muito.Passei a tarde toda fazendo perguntas para minha irmã tentando sanar as minhas dúvidas, mas a verdade é que eu estava ficando mais confusa e com medo de perder a minha virgindade.Eu não sabia o que fazer. Pela primeira vez, fui no site de adultos e tentei saber como era, mas nenhum dos vídeos mostrava o que a minha irmã estava descrevendo.Frustrada, joguei o meu celular e tentei me convencer de que eu não iria me entregar para o Ivan, mas o problema era como falar isso para ele. Eu queria ter a coragem que tive ou
Diário de Joha DarkMéxico, 1988Eu sinto que o que estou fazendo é errado, mas eu não consigo evitar. Eu estou amando o Viktor, mesmo sabendo que é errado. Eu estou me permitindo ser feliz pela primeira vez. Já faz meses que a gente vem tendo um caso. Ele me propôs fugir com ele, deixar tudo para trás e recomeçar com ele.Eu estou pensando nessa possibilidade, mas teria que deixar a minha filha para trás.FimPOV IVAN:— Você tem certeza do que vai fazer? — Tom me pergunta em um tom sério.— Se ela quer ficar comigo, terá que saber quem eu sou e como é o meu mundo. Nos vemos mais logo.Saí de lá e entrei no meu carro, dirigindo até a casa da moreninha. Chegando lá, fico esperando por ela por minutos, até que começo a ficar nervoso e penso que ela deve ter desistido, mas sou surpreendido por ela aparecendo logo depois, com a respiração acelerada.Ela entra no carro e se senta ao meu lado.— Oi...! — Ela diz, fazendo meu maldito corpo se arrepiar por uma maldita palavra.A ignoro e dir
Diário de Joha Dark México, 1988Eu estou fugindo com o Viktor. Foi difícil me despedir da minha filha e ter que deixar ela lá, mas eu quero ser feliz. Quero viver o amor da minha vida. Eu não quero ficar presa entre quatro paredes esperando um milagre para amar um homem que por anos tentei amar.Eu não quero sentir a culpa, pois se ela me invadir não terei mais força de viver o amor que eu tanto quero.Estou olhando o Viktor dormir, e sempre que eu vejo, eu sorrio. Que boba eu sou. A gente parou em um hotel para descansar, eu pedi para ele porque eu estava exausta. Mas eu não deixo de pensar que com essa viagem, o Viktor está meio estranho. Enfim, deve ser impressão minha. Cá vou eu, recomeçar em outra cidade. FimPOV ANNIE:Meu corpo e mente estão tentando assimilar o que está se passando. Ver o Ivan lutando me fez ter medo e estar feliz por ele ter vencido. Eu sabia que ele era um garoto rebelde mas só não imaginava que ele participava de lutas ilegais.Pego meu celular e fico
Diário de Joha Dark México, 1980Hoje, um homem estranho estava me seguindo. Na verdade, sinto que estou sendo seguida desde o mês passado. Mas hoje, eu vi um homem estranho. Sua expressão era fechada, e ele era muito bonito, por sinal. Ele era asiático, só não sei dizer o país porque para mim, eles são todos iguais. No início eu pensei que fosse impressão minha, mas não era. E ele não fez questão de esconder que estava me seguindo. Me senti assustada, por ser mulher, me senti vulnerável. Eu caminhei pelos lugares onde havia mais pessoas, eu não seria louca de parar e perguntar o que ele queria ou o Porquê de estar me seguindo. Eu não sei como eu consegui despistá-lo. Cheguei em casa assustada e, como sempre, o Hugo estava imerso em substâncias não lícitas e bebidas. Ele estava com as vadias das vizinhas, e o pior é que ele mal se importa se eu o vejo com elas ou não.Eu poderia dizer que isso me magoa, mas não.
Diário de Joha Dark Mexico, 1980Ele me encontrou, ele sabe onde eu moro. O homem desconhecido sempre vem, todos os dias quando o Hugo sai. Fica parado na janela me olhando, e isso é estranho. Estou assustada que decidi pedir ajuda ao vizinho, ele disse que estaria prestando atenção caso o desconhecido viesse. Caminhei até a janela e, como sempre, ele veio. Ele sempre fica parado imóvel olhando para mim. E eu, mesmo tomada pelo medo, algo nele me chama atenção, algo que eu não resisto e que sempre me faz vir a janela para ver se ele veio. Eu sei, eu devo estar ficando louca.Pouco tempo depois, o vizinho se aproxima dele, mas ele não dá atenção a ele. Meu vizinho tenta falar com ele, mas seu olhar não sai do meu, sua boca não se abre, o que significa que não está respondendo ao que o meu vizinho diz. Ele se virá e sai, e logo que ele saí, corro até a porta e vou até onde meu vizinho está. perguntei-lhe se o homem
POV IVAN: — Você pensa que só por tirar 10 na escola você será bom na vida? Cresça e seja um homem, seja um Alfa e não um cachorro assustado. Eu não criei um homem para ser comum, eu criei um homem para ser o melhor. Ouço o velho discurso motivacional do meu pai antes de ir na escola. É sempre assim, desde que perdi a minha mãe, meu pai passou a exigir mais de mim. E isso começou a matar meu psicológico , tanto pela morte da minha mãe quanto pela pressão do meu pai. Aos 16 anos, um ano depois da morte da minha mãe, me envolvi em coisas erradas e isso me fez quase morrer. Me pergunto porquê não morri naquele dia, Por que eu tinha que continuar vivendo essa vida maldita. Para fugir de toda essa merda, entrei no mundo das lutas clandestinas. Me viciei na dor, a dor passou a ser o melhor que essa vida maldita me oferece, além do sexo. Meu pai termina seu velho discurso e saiu sem falar nada. Se eu abrir a boca, é capaz dele me dar uma surra. Posso até ser um playboy de quinta, mas r
POV IVAN: — Ora, ora... Olha quem chegou. — Disse o Tom, animado como sempre. Não sei o que seria de mim se não fosse o Tomás. Ele me encontrou enquanto eu mergulhava em lama. Graças a ele, deixei de me afundar e entrei no mundo das lutas clandestinas. Ele é meu mentor e treinador. — Tenho luta hoje? — pergunto, me aproximando do balcão. — Sirva uma dose de uísque para o riquinho aqui. — ele disse para o barman. — E você... Relaxa a mente e o corpo. Hoje não temos nenhuma luta. — Ele disse, dessa vez para mim. — Estraga-prazeres. — Eu disse, tomando toda a bebida que continha no copo que o barman me serviu. — Como estão as coisas? — Ele pergunta para mim. — Nada de mais. Apenas vou ter que visitar algumas cidades. — Seu pai está te preparando bem para ser líder. — Eu sou o seu único herdeiro, o que você esperava!? — Sempre amável nas respostas ein. — Só quero relaxar, falamos depois. — tomo um último gole. E caminho até uma loirinha. Meto um papinho básico, e a mina já e
Diário de Joha Dark México, 1980 Eu não consigo, eu nunca consigo chamar a polícia. Hoje ele veio, tentei falar com ele lhe perguntando o que ele queria. Mas ele não respondeu. Ele demorou um pouco mais hoje, mas não disse nada. Eu tive a impressão de que ele queria vir até mim, mas vi que ele hesitou, apertou os punhos e parecia que usava muita força. Parecia lutar consigo mesmo para não vir até mim. Ou será que ele não gosta de mim? Será que eu lhe fiz algo que eu não me lembro? Eu estou ficando maluca, fico horas olhando pela janela esperando que ele venha, mas a cada dia que passa, ele demora mais para aparecer. Eu estou mesmo ficando maluca. Mas não consigo parar, já me esforcei e tentei tantas vezes ignorá-lo, mas sempre volto para aquela janela à procura dele. Estou pensando em tanta coisa que eu já nem sei mais. Será que ele é surdo? Ou é um psicopata!? Psicopatas devem analisar as suas vítimas antes de matá-las. Mas nenhuma das características que eu encontrei na int