O jantar havia terminado, mas as emoções pareciam permanecer na mesa, misturadas aos resquícios de vinho e olhares mal disfarçados. Cada um começava a se levantar, comentando sobre a noite e trocando cumprimentos. Bridget fingia naturalidade, mas por dentro, seu coração estava inquieto.
Maxwell se inclinou levemente na direção dela enquanto pegava seu paletó.
— Quer que eu te leve? — perguntou, a voz grave, baixa, apenas para ela.
Antes que Bridget pudesse responder, Gustavo se adiantou:
— Eu posso levá-la, se preferir. Estou com o carro aqui na frente e... bem, parece que Maxwell já vai com a turma do Marcos.
Maxwell o olhou por um segundo. O sorriso era cordial, mas os olhos diziam outra coisa.
Bridget hesitou, surpresa. A proposta foi inesperada.
— Tudo bem por mim — disse ela, educadamente — desde que não seja incômodo.
— Nenhum — respondeu Gustavo, já abrindo um sorriso.
Maxwell ajeitou a lapela do blazer com um leve suspiro, sem insistir. Apenas assentiu.
— Chegue bem. Me avise