Não dá pra mim

Ir cada noite a boate, tornava-se cada vez mais vergonhoso, em uma semana, meu corpo não era mais o mesmo, a cada saída, a cada encontro com um cliente, tornando-me venal, estranhos tendo acesso a meu corpo, para o seu prazer, o seu uso como se fosse um objeto.No inicio de qualquer envolvimento com qualquer tipo, o meu corpo, o meu rosto a cada aperto, a cada apalpar, parecia imoral levada pela necessidade de conseguir informações, a sede de vingança era grande, apesar de saber que o meu pai jamais voltaria, no início era fácil relevar tal interresse dos homens no meu corpo como objeto, mas depois do prazer, do saciar-se, tornava-se imoral, suja.Como um prato usado, alguns ainda reclamava do valor, na última noite, sair do hotel após ter um encontro com um jogador, ele não me traria informação alguma, de forma alguma iria ajudar na investigação indo para cama com desconhecidos, Camilla, a minha amiga desde sempre, talvez eu a visse assim, parecia encontrar o seu universo.Sempre rindo,
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