— Está bravo comigo? — perguntei com voz de coitadinha.
— Um pouco. Não foi certo o que você fez — agradeci por a voz dele já ter voltado a ser normal. Eu não queria tê-lo deixado bravo antes.
— Mas foi um desafio. Eu nunca digo não a um desafio ou aposta.
— Errado. Vai acabar estragando sua vida.
— Mais?
Ele riu. E por um bom tempo o silêncio pairou pelo pequeno quarto.
— Está mesmo apenas de toalha? — ele corou um pouco ao perguntar.
— Estou. Era parte do desafio.
— Se a diretora descobrir... Imagino que já saiba aonde isso vai dar.
— Por favor.