Antes de sairmos, ela começou:
— Você conversou com a Kelly, não é mesmo?
Já acelerando, respondi que sim.
— Ela te interrogou?
Balancei a cabeça negativamente e respondi:
— Tivemos uma boa conversa. Kelly é realmente muito legal e mostrou ser uma pessoa em quem posso confiar.
Beth abriu um largo sorriso, demonstrando alívio porque o mal-estar da hora do almoço passara.
— Que bom que vocês se entenderam...
Então continuei:
— Ela sabe...
Ela me olhou curiosa e perguntou do que se travava. Respondi que, assim como Ana Maria havia contado sobre mim, também fez o mesmo com Kelly. Elizabeth ficou perplexa.
— Eu não disse nada para ela!
Resignada, continuou dizendo:
— Mas, também não disse para minha mãe comentar qualquer coisa sobre aquela noite, ela estava livre para falar...
Contente, falei:
— Sei sobre o anjo...
Ela denunciou que já sabia apenas em seu olhar preocupado. Afinal, era um elogio da mãe para mim, mesmo que obtido estranhamente, que ela ignorou naquela recepção de hospital. Vi