Levantei rapidamente. Diana me olhava com ódio. Se toda essa história não fosse trágica, seria cômica, dado, a sua posição de me enfrentar como se fosse realmente mãe da minha filha.
— É tão difícil obedecer o que eu digo? A única coisa que eu te pedi foi que não se aproximasse dos meus filhos. Na primeira oportunidade você atropela as minhas palavras e me enfrenta.
— Sabe que eu tenho mais direito do que você. Não me venha falar sobre quem atropela o direito do outro. Nem ao menos estão permitindo que eu os conheça, isso é injusto.
— Injusto é você dar essas porcarias para minha filha comer. - ela pega o sorvete de Selene e o arremessa ao chão. — Não coma nada do que essa mulher lhe oferecer.
— Porque, mamãe?
Fecho os olhos por alguns segundos. A minha vontade é de voar no pescoço dela, e depená-la igual se depena uma galinha, mas não quero parecer agressiva diante dos olhos de Selene.
— Não interessa. Eu não gostei que saiu sem a minha permissão. A direção da escola já está ciente qu