Visita ao amigo

Estava no elevador quando ele parou em um andar e Murilo entrou. Senti-me um pouco reprimida, mas tentei disfarçar. Enquanto o elevador descia lentamente para o estacionamento, eu me vi presa em um espaço confinado com ele. 

A tensão no ar era palpável, e eu podia sentir seu olhar sobre mim, mesmo sem encará-lo diretamente.

Observando-o pelo reflexo do espelho, notei as mudanças em seu semblante. Seu rosto parecia mais magro, os traços tensos, como se o peso do mundo estivesse sobre seus ombros. Apesar de tudo, não pude deixar de reconhecer sua beleza, mesmo diante das circunstâncias turbulentas que nos cercavam.

Nossos olhares se encontraram brevemente no espelho, mas nenhum de nós disse uma palavra.<

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