— Ela me expulsou do quarto para roubar as minhas camisinhas porque o esperma só tem uma vida útil de cerca de duas horas. Ele precisava correr e congelá-las.

— Mas... Ele assentiu.

— É por isso que eu nunca acompanhei a sua grávidez, mas agora me arrependo. A minha raiva deveria ter sido só com ela, não com o Benny... Ele começou a chorar novamente. — Nunca foi culpa dele, e eu o odiei, Natalia. Ele confessou, com culpa. — Eu o odiei tanto e por tanto tempo.

— Quando esse sentimento contra ele desapareceu? Eu perguntei e ele sorriu imediatamente.

— Quando o conheci. Não foi logo depois que ele nasceu. Esperei pelos resultados do teste de paternidade. No momento em que foram confirmados, não pude mais fugir ou me esconder. Na verdade, eu tinha que assumir a minha responsabilidade, então fui encontrá-lo. Daí em diante, eu o amei. Senti a sinceridade em suas palavras.

— Mas ele nunca me perdoaria por não concordar em lhe dar uma família tradicional. Ele abaixou o rosto, parecendo abatid