A lua, nossa única testemunha.
- O que fiz ou disse a você foi na hora da raiva, porque o que eu realmente sinto e quero fazer com você é ... - suspirou fundo sem terminar de falar.
Eu queria dizer para ele terminar de dizer o que ia me dizer, mas ouvi- lo estava fazendo muita diferença para mim.
Monstrando- me "O outro lado de um mafioso".
- Desde a primeira vez que te vi, você mexe comigo de uma tal maneira que ... - olhou-me fixamente - Se você soubesse como fico, quando preciso ir para longe de você. É um verdadeiro tormento para mim.
Nessa hora eu fiquei um pouco confusa, sem entender ou saber do que ele estava falando.
Eu, então, resolvi tirar a minha dúvida.
- Do que você está falando, Alonzo? - indaguei.
- Eu não queria que você soubesse assim, dessa maneira, nesse exato momento, mas ... - desviou o olhar do meu.
- Mas o que, Alonzo? Diga!. - disse num tom suave.
- Eu vigio, observo você já faz dois anos.
- O que?
- É, eu sei que é errado, mas eu estava apenas cumprindo ordens.
O clima voltou a ficar tão te