Nunca é tarde para amar

          Todos os dias paro em frente à janela do meu modesto apartamento, nesse conjunto habitacional popular, daqueles tipo Minha casa Minha vida, e contemplo, daqui de dentro, solitariamente, através das persianas empoeiradas, crianças e alguns poucos corajosos brincando nas áreas de convivência. Estou isolado há quase um ano, sozinho, devido a pandemia da Covid.

           Meus pais se refugiaram no sítio da família, são aposentados, e me deixaram aqui. Trabalho em home-office. Não sei o que é pior: a sensação de medo, insegurança, indignação (sim, o governo vem vacinando a população a passos de tartaruga). Ainda bem que meus pais já receberam as duas doses da Pfizer. Tá passada?!!!  Mas, mesmo assim, preferiram não arriscar e fi

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