Fui despertada da minha soneca da tarde pelo som de caixas sendo arrastadas. Eu estava no sofá da sala, e ao perceber que Kevin não estava ao meu lado, me espreguicei e esperei que ele surgisse no meu campo de visão.
– Acordou – exclamou se colocando de frente para mim.
Abracei sua cintura. Esses momentos de intimidade me davam uma vontade infinita de pedi-lo em casamento. Uma loucura, eu sei, mas eu estava louca de paixão, como diria Aerosmith:
“Say you're leavin' on a seven thirty train
And that you're headin' out to Hollywood
Girl, you been givin' me that line so many times
It kinda gets like feelin' bad looks good, yeah...
(...)
I go crazy, crazy baby, I go crazy
You turn it on, then you're gone
Yeah, you drive me crazy, crazy, crazy for you baby[1](...)”
Tomei nota mental de traduzir a letra dessa música que eu acabara de lembrar, em meu caderno de inglês que estava abandonado. “Você está indo embora no trem das 7h30 e está indo pra Hollywood.”, dizia ela.
Metaforicamente isso co