Miranda permaneceu sob a ducha, o corpo ainda quente e excitado, mas a declaração de Peterson a deixou confusa e irritada. O que ele queria? Por que a levava até o limite para depois recuar? Em vez de responder, ela apenas ficou em silêncio, o choque e a frustração dominando-a.
Saiu do chuveiro, com a água escorrendo pelo seu corpo. Vestiu outra camisola de seda que ele havia deixado para ela, sentindo o tecido macio, mas agora sem o mesmo fascínio. Sem dizer uma palavra, caminhou até a cama enorme e se deitou, virada de lado, as costas para o lado que Peterson iria estar, ao sair do banheiro, chateada e com uma sensação de vazio, se arrependeu de ter ido lá.
Momentos depois, ela ouviu Peterson sair do chuveiro. Ele se vestiu com uma cueca samba-canção azul-marinho, sem qualquer som, deitou-se ao seu lado na cama. Nenhuma palavra foi dita, apenas o silêncio pesado preenchendo o vasto quarto.
Peterson já estava adormecendo, com o silêncio preenchendo o quarto, deitado de barriga para c