Ele a segurava pela cintura, com os olhos fixos nos dela, a poucos centímetros, quase a beijando. Miranda sentiu o calor do corpo dele e o cheiro do perfume gostoso. A pergunta dele sobre fetiches ainda pairava no ar, e o convite silencioso em seu toque era inegável.
— O que você gostaria de ganhar em troca do jantar, Miranda? — a voz de Peterson saiu baixa, quase um sussurro, mas carregava um peso que a fez sentir encurralada. Ele não queria um "não" como resposta.
— Nada — respondeu Miranda, com a voz quase inaudível, e o rosto pálido.
Peterson não a ouviu, ou fingiu não. Ele começou a beijar-lhe o pescoço, os lábios quentes percorrendo a pele fria, enquanto sussurrava em seu ouvido, com a voz cínica:
— Não vai perguntar o que quero fazer contigo, Mimosa?
Ele abaixou as alças da camisola, expondo os seios de Miranda, cheios de leite, que subiam e desciam com sua respiração acelerada.
— Ou não quer saber? — continuou ele, afastando-se um pouco para encará-la, a intensidade em seus ol