Por um momento, fiquei ali sentada, em estado de choque, olhando para Elva e para os seus olhos arregalados e sérios.
Nicholas não era exatamente a última pessoa que pensei que ela diria. Ele a visitava muito ultimamente; ele sempre parecia arranjar tempo para ela. Mas eu teria pensado que o Papai Noel ou o Coelhinho da Páscoa teriam maior prioridade para uma criança de três anos.
Meu rosto ficou quente com a insinuação de que Nicholas iria... Bem, teríamos que nos casar para que Nicholas se tornasse o pai de Elva, não é?
Limpei a garganta. “Hum, Elva, querida. Nicholas não pode ser seu pai.”
Elva inclinou a cabeça. "Por que não?"
“Algum dia ele terá sua própria família para cuidar, e ele não terá tempo para ficar com você e eu.”
Os ombros de Elva caíram. "Por que?"
“Não viveremos mais aqui então, e ele terá que viajar para longe deles para nos ver. Você não gostaria que ele deixasse a família triste só para nos ver?”
“Mas vou ficar triste…”.
Seu rosto se fechou e meu coração