Mudou repetidamente os canais da televisão, abriu e fechou os aplicativos de filmes, desligou o televisor e tentou dormir. Tudo em vão. Penélope não saia de sua mente, ou melhor, os lábios vermelhos, as calças justa e o top minúsculo não saiam.
Ligou o celular e verificou as horas. Sete e cinquenta. Nem tinha se passado quinze minutos desde a saída dela, mas parecia muito mais. Tempo suficiente para outros admirarem as curvas marcadas, os seios fartos, aquele cabelo macio e a boca destacada em vermelho.
Levantou, calçou os sapatos e correu escada a baixo até a garagem da mansão. Em minutos estacionava na frente do único bar da cidade, o que diminuía as chances de não encontra-la.
Não precisou procura-la, ao passar pela porta do estabelecimento a voz dela chegou aos seus ouvidos em alto e furioso som.
— Podem criar a realidade que preferirem. Estou pouco me fudendo pra opinião de vocês.
Perguntando-se o que causara tamanha indignação, ficou levemente divertido por notar que de algu