Satisfeito com sua descoberta, Enrique agradeceu Zeneide e saiu apressado para retornar ao carro estacionado em frente à igreja, ansioso em se encontrar com Diego e repassar a informação obtida.
Seguindo logo atrás dele, Jéssica não compartilhava a animação. Havia em Zeneide, no modo de falar e olhar, que não lhe transmitia total credibilidade. Porém, não querendo ser alvo do cortante desprezo da beata, aguardava se afastarem da igreja para falar sobre isso com Enrique.
— Esperem!
Virando-se, Jéssica observou Júlia descer os últimos degraus da igreja, correndo na direção deles com as bochechas tomadas de uma forte tonalidade rosácea.
— Esperem! — Júlia repetia, alcançando-os com a respiração ofegante. — Tem algo... Acho que... pode ajudá-los...
Enrique parou, a chave do carro girando em seu dedo, os olhos se revezando entre a mulher, buscando refazer-se da corrida até eles, e a porta de metal a um passo de distância.
— Desculpem os comentários cruéis da Zeneide a respeito dessa funcion