Quatro meses...
Era o que faltava para ver o Guilherme de novo. Por que os dias têm que passar tão lentamente? E por que ele tem que me irritar tanto? Nem longe dá uma folga!
— Filha, telefone para você — minha mãe gritou.
— Quem é?
— Sr. Alessandro.
Desci correndo para atender.
— Oi!
— Oi, menina! Como está?
— Bem, na medida do possível. Como vão as coisas aí?
— Aqui está tudo bem. Já assinamos e estamos casados.
— Meus parabéns!
Alessandro deu aquela risada que tanto sinto falta e eu sorri.
— Estou providenciando tudo para você voltar pra cá e começar suas aulas, viu?
— Conseguiu algum lugar para ficar?
— Sim. Mas para começar você terá que ficar em uma república. Tem problema para você?
— Claro que não. Você já está pagando tudo, acha que posso escolher?
Mais uma risada.
— É por pouco tempo.
— Por mim tudo bem. Desde que possa ver vocês de vez em quando.
— Claro! Mas não podemos ficar muito perto por enquanto. Eu vou pagar a mensalidade de sua faculdade, mas você vai colocar no nome