Os gritos de Guido ecoavam no galpão, uma sinfonia de dor e desespero que reverberava nas paredes frias. Ele implorava por misericórdia, mas Leonardo permanecia impassível, seu olhar frio como o aço. Estava absorto em sua própria mente, planejando cada movimento com precisão calculada. A dor que infligia a Guido não era apenas um castigo; era uma garantia de que ele pagaria pelos crimes cometidos.
—Você sabe que deixou um filho órfão por causa de dinheiro?—A voz de Leonardo cortou o silêncio, carregada de desprezo. —Quando você matou Stefano, deixou seu filho com Chiara sem pai! Você tirou a vida do pai do seu próprio sobrinho! Que tipo de monstro é você?
Guido, agora em um estado de pânico, balançou a cabeça em negação. —Eu não tive escolha!— A voz dele tremia, as lágrimas escorrendo pelo rosto sujo de sangue e suor. —Fui obrigado! Eu também não sabia que ele ia ser pai!
Leonardo se aproximou, seus olhos penetrantes como lâminas afiadas deixando Guido desesperado. —Você não entende?