Pela manhã, Leonardo levantou da cama e olhou para a jovem menina que estava deitada em seus braços. Com cuidado, ele a acomodou na cama e levantou-se para cuidar dela novamente. Chamou o médico e pediu para curar seus ferimentos, solicitando que ela permanecesse no quarto e não abrisse a porta para ninguém. Após o médico sair, ele deixou três guarda-costas na porta e seguiu para a casa de Benício.
Chegando lá, encontrou o homem caído no chão, com as pernas quebradas. Seu rosto estava apavorado, mostrando o medo e a dor que sentia. Leonardo puxou uma cadeira, sentou-se e, olhando para ele friamente e , falou:
— Já está pronto, Benício, para assinar os papéis?
Benício olhou para Leonardo com raiva.
— Eu não vou assinar nenhum papel. Não vou passar a guarda da minha filha para ninguém. Ela é minha filha, então eu tenho que cuidar dela.
Leonardo, com um olhar frio e sem demonstrar nenhuma reação de raiva ou ódio, respondeu:
— Agora ela é sua filha? Um pai trata a filha da forma que você