Um mês depois, Guadalupe estava com dois meses de uma gestação tranquila e sem muitos enjoos. A cada dia amava mais a possibilidade de ter um fruto do amor dela e Andreas em seus braços.
Ele cuidava dela com ainda mais devoção do que antes, às custas de muito trabalho de todos, até de Gabriel, eles conseguiram recuperar o prejuízo que veio com o incêndio. A casa que o Dom daria para Jamile e Gabriel já estava quase pronta e, apesar de gostar de viver ao lado do pai e da madrasta, ela acreditava que sozinhos ela conseguiria conquistar o amor dele mais facilmente.
– Não sei se por eu querer tanto estar com ele em meus braços, acho que às vezes sinto o bebê se mexer dentro de mim. – Guadalupe diz e Amélia responde.
– Ainda é muito cedo para isso, depois do terceiro mês.
– Você já teve algum filho, Amélia? Nunca me disse nada a respeito. – Andreas perguntou e a deixou em apuros.
– Claro, claro que não tive. Mas me lembro de ouvir minha mãe dizer sempre para mim e minhas irmãs. – Amélia di