Enquanto voltávamos para casa os toques que ele a dera não saiam de sua mente, haviam descrito para Guadalupe o que era um beijo, mas nunca cogitou que seria dessa forma. Roubada e imposta, Dom Andreas a fez sentir, de alguma maneira violada.
Os dois chegaram em casa e ela contou para a mãe o que havia sido decidido, naquela noite ela esperava por Gabriel.
– Boa noite.
– Boa noite Gabriel, entre. – Pediu Guadalupe.
Os dois foram conversar na cozinha e Ester saiu para deixá-los mais à vontade, pois sabia que o teor daquela conversa o desagradaria e muito.
– E esse anel? – Questionou Gabriel.
– É justamente sobre isso que quero falar com você, estou noiva (suspiro de hesitação) – E sei que vai me odiar por isso.
– Como noiva? Sempre recusou todos e inclusive a mim e aquele maldito Dom Andreas.
– Mas reconsiderei e vou me casar com ele dentro de uma semana.
– De jeito nenhum, você não seria tão estúpida! – Diz ele aos gritos.
– Não extravase todo o seu ódio me ofendendo Gabriel, nós nos