Meu telefone tocou cedinho da manhã.
- Bom dia, amor!
- Bom dia, como está?
- Bem, já saiu do quarto?
- Ainda não, acabei de acordar, vou me arrumar e descer.
- Está sozinha no quarto?
- Sim e você?
- Também! Não se arrume tanto. Não precisa estar muito bonita! Eu te amo. Vou deixar você descer e tomar café.
- Beijo.
- Estou louco para beijá-la.
Estava me arrumando quando Otávio bateu na porta.
- Oi, está pronta?
- Quase, entra.
- Quase? O que falta? Você está linda...
Coloquei a correntinha no pescoço.
- Obrigada. Agora estou pronta.
- Espera, deixa eu ver uma coisa. O que é isto?
- O que? Deixa eu ver! Não tenho nada aqui...
- Vira, aqui.
Ele me beijou de novo, me abraçou e me deitou na cama. Não conseguia pa