Cassie acordou antes do sol tocar as copas das árvores, a casa ainda mergulhada em silêncio. Um frio leve entrava pelas janelas, mas ela sentia uma alegria interior que aquecia cada centímetro do corpo. Vestiu um suéter grosso de lã, prendeu o cabelo em um coque bagunçado e caminhou silenciosamente pelo piso de madeira.
Ela tinha caixa de natal em mãos e sonhos. Não se importou em ter levantado cedo, queria surpreendê-los. Cassie se pendurou na escada e se enrolou com pisca-piscas, mas ficou satisfeita com o resultado.
O ar frio da manhã era preenchido pelo aroma de canela, gengibre e pão recém-assado. Cada cheiro parecia prometer um dia especial.
Com cuidado, começou a preparar a rabanada e os biscoitos de gengibre. Cada peça era moldada com atenção, cada pitada de tempero colocada com carinho. Enquanto mexia a massa, cantarolava baixinho uma música natalina, o som flutuando pelo ambiente silencioso. O calor do forno contrastava com o frio que entrava pelas janelas, tornando tudo ain