Anthonella Fagundes
Estava no avião voltando para casa, mas me sentia muito apreensiva. Minha amiga ligou enquanto eu ainda estava no aeroporto, avisando que um oficial de justiça estava à minha procura, o que me deixou ainda mais nervosa. O que será que a justiça quer comigo?
Jhonathan estava ao meu lado e me perguntou umas cinco vezes o que havia de errado, mas eu insisti que não era nada. Não queria me abrir com ele.
Assim que desembarcamos no Rio de Janeiro, peguei minhas malas e pedi para o motorista me levar direto para casa. A ansiedade aumentava a cada quilômetro percorrido. Quando finalmente cheguei, mal podia esperar para ver minha filha.
Maria Fernanda correu para a porta assim que me viu, seu sorriso iluminando meu coração. Ela se jogou nos meus braços, e eu a apertei contra mim, sentindo todo o amor e saudade acumulados durante a viagem.
— Mamãe! Eu senti tanto a sua falta! ‘po que’ ‘demolo’ — disse ela, me abraçando forte.
— Eu também senti sua falta, meu amor. — Respond