Os últimos três dias foram um verdadeiro pesadelo. As buscas por Maria Fernanda continuavam, mas parecia que cada pista era um beco sem saída. Não conseguíamos dormir, e trabalhar se tornou impossível. Cada segundo longe da minha filha era uma tortura.
Minha mãe veio de Nova York assim que soube da notícia. Estava devastada, mas determinada a ajudar de qualquer forma que pudesse. Sua presença trouxe um pouco de conforto em meio ao caos.
Naquela manhã, Jhonathan e eu estávamos sentados na sala de estar, cercados por papéis e mapas, tentando rastrear cada possível lugar onde MaFê poderia estar.
— Eu sei que a encontraremos, An. Temos que manter a esperança. — Disse Jhonathan, segurando minha mão firmemente.
— Estou tentando, Jhon. Mas cada minuto que passa sem notícias me destrói. — Respondi, sentindo as lágrimas ameaçarem cair novamente.
Minha mãe entrou na sala com uma xícara de chá para cada um de nós.
— Aqui, querida. Tente beber um pouco. Você precisa se manter forte.
— Obrigada,