A Filha do CEO (Cap. 165)
Anthonella Fagundes Lancaster
Estava sentada no sofá da sala, organizando alguns papéis de trabalho, quando o telefone tocou. A princípio, pensei que fosse algum cliente ou fornecedor, mas, ao ver o nome de Camila brilhando na tela, uma sensação estranha se instalou em mim. Fazia tempo que ela não ligava.
Atendi, tentando soar calma, mas a preocupação já estava presente na minha voz.
— Alô, Camila? Tá tudo bem?
— A gente precisa conversar, Antonella — ela disse sem rodeios. Sua voz estava baixa, quase como um sussurro, e aquilo me deixou ainda mais inquieta.
— Sobre o que, exatamente?
Ela hesitou por alguns segundos, o suficiente para eu perceber que algo sério estava acontecendo.
— Eu prefiro te contar pessoalmente — respondeu, sua voz tensa.
Aquilo definitivamente não era um bom sinal. Quando ela desligou, fiquei encarando o telefone por alguns minutos, tentando adivinhar o que poderia ser. Não precisávamos de mais problemas. Já tínhamos uma tempestade nos cercando com Priscila.
Lev