A Filha do CEO (Cap. 159)
Enquanto descíamos a rua, Laiane dirigia com uma mistura de concentração extrema e descaso completo. O carro balançava mais do que o necessário, e eu tentava segurar o riso, mas não conseguia. Zombei dela tentando disfarçar a tensão com uma risada.
— Então por que você não dirige, dona perfeição? — retrucou Laiane, claramente irritada. — Ah, é mesmo! Você nem está apta pra isso.
— Hey, eu sou uma ótima passageira, ok? — defendi-me, ainda rindo. — E além disso, não sou eu que estou ameaçando nossas vidas aqui.
— Cala a boca, MaFê, estamos quase chegando. Só espera um pouquinho mais, sua ingrata — Laiane disse, revirando os olhos, mas com um sorrisinho no canto da boca.
Pedro, que estava no banco ao meu lado, olhou para mim com um brilho no olhar.
— Do jeito que ela dirige, chegaremos ao cemitério antes de chegarmos em casa — brincou ele, arrancando uma gargalhada minha.
Laiane soltou uma risada seca, claramente sem achar graça da situação.
— Vocês dois se merecem, sabia? —