51. O florescer contínuo: novos sonhos no jardim da vida
As semanas que se seguiram ao Baile Anual da Filantropia foram como um bálsamo para Luigi e Jessica Calegari. A aclamação pública do trabalho da Fundação, a maneira elegante e segura com que Jessica se apresentara, e a inegável admiração que o casal demonstrava um pelo outro, haviam silenciado os últimos ecos maldosos da sociedade e solidificado sua imagem como um par forte, unido e inspirador. A mansão Calegari, antes um cenário de batalhas e angústias, agora respirava a paz de um lar feliz, onde o amor era o alicerce de tudo.
Lorenzo, o pequeno príncipe da casa, crescia a olhos vistos, espalhando alegria com seus sorrisos desdentados e suas primeiras tentativas de balbuciar "papá" e "mamã". Já se sentava com firmeza, os olhinhos azuis herdados da mãe brilhando com uma curiosidade insaciável pelo mundo ao seu redor. Luigi, antes o CEO sisudo e imerso em trabalho, transformara-se em um pai babão, que não hesitava em se jogar no tapete para brincar com o filho, imitando sons de animais