capítulo 137: Assassino

Alade encarava a cena diante de si com os olhos marejados e o coração em estilhaços. Era como se o próprio chão tivesse sido arrancado debaixo de seus pés. Cada batida em seu peito doía como uma martelada — não, não podia ser real. Não ele. Não Aaron.

— Aaron... — sua voz falhou — o que significa isso?

O rapaz, agora tão diferente, virou-se lentamente. Seu olhar era gélido, indiferente, cruel. Não havia traço algum do Aaron que a salvara, que a beijara, que prometera protegê-la. Era como se ele nunca tivesse existido.

— Levem-na para a cela — ordenou ele com voz cortante.

Dois lupinos avançaram. Mas Alade não era de se render fácil. Com um grito desesperado, ela desferiu um soco no rosto de um deles, arrancando um estalo seco. O outro ela chutou com força no estômago. Tentou correr. Tentou... Mas não adiantou. Foi agarrada por trás, contida com brutalidade. Os gritos dela rasgaram o ar como uma lâmina afiada.

— ME LARGUEM! — berrava aos prantos, esperneando, lutando até suas forças a
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