- Quereis ver a vossa mãe? – pergunta Balcónio, levantando-se energeticamente. A cara antes agastada, estava agora radiosa.– olhei para ele surpreendido, minha mãe morrera.
- Não! não é a vossa mãe. A essa o povo agora chama-a Santa Diamonda. Por ter sido a primeira sueva convertida na Gallaecia, veneram a sua campa, erguida debaixo da ponte das goladas, à beira do rio Oriens[1]. Estou a falar da mãe dele. - Aponta Odro.
- Da minha mãe? – “a minha mãe é venerada”
- Sim, nunca a conheceste, pois não? – “chamam-lhe santa!”
- Não, tiraram-me dela quando eu era pequeno. – “o povo venera-a”
- Ela é uma serva do senhor, quereis conhecê-la?
- Quero visitar o seu túmulo, podeis levar-me até lá! – puxo pela toga do arcebispo primaz das Hispânias, interrompendo a conversa entre ele e Odro.
- Mas, a tua mãe foi enterrada em Saturning, eu estava lá. Foi Teófilo que fez as exéquias! – contrapõe Odro
- O túmulo é falso. –