Capítulo 8

Capítulo 8

Ele suspirou quando sentiu o peso do seio dela em sua mão. A pele quente, macia, delicada, o incendiou por inteiro. Um som rouco escapou de sua garganta.

Ele inclinou o corpo sobre o dela, até se encaixar entre suas pernas.

Dolores deslizou as pernas pelas laterais do corpo dele, convidando-o, atraindo-o, provocando-o, para ele seguir em frente. Ele segurou seu quadril até alinhar perfeitamente seus corpos.

Ele abaixou a cabeça e beijou o pescoço dela, devorando cada pedacinho de pele exposta.

— Ah… — ela arqueou as costas quando os lábios dele desceram pelo vale dos seios, quentes e úmidos, deixando um rastro que fazia sua respiração falhar.

Ele afastou com o indicador o tecido do sutiã e colocou um dos bicos intumescidos na boca e sugou devagar, depois mais forte, mamando com vontade. O corpo dela tremeu inteiro até sentir o líquido da excitação entre as pernas.

— Isso… assim… — ela sussurrou, afundando as mãos nos cabelos dele.

Ele gemeu contra sua pele, o som grave vibrando direto dentro dela. Com a outra mão, apertou sua cintura, descendo até a curva dos quadris, até encontrar a borda da renda fina da calcinha. Seu polegar roçou a pele sensível por cima do tecido e ela quase perdeu o fôlego.

— Ah, cowboy…

Ela mordeu o lábio, mas não conseguia se calar, era mais forte que ela.

— Quero sentir você.

Ele deslizou a mão por dentro da peça rendada, encontrando sua pele quente, úmida e pulsante.

Ela segurou a mão dele e gemeu sentindo os dedos a tocar sentindo a umidade de seu corpo.

— Você está pronta — ele sussurrou, com a voz grave como um trovão.

Outro gemido escapou dela quando ele deslizou os dedos devagar, explorando a maciez da pele delicada e as dobras sensíveis.

Ela afastou as pernas para recebê-lo ainda mais, sem pudor, sem receios, apenas desejo. E quando ele mergulhou dois dedos nela, lentamente, seu corpo inteiro vibrou, um gemido alto escapando por entre seus lábios.

— Isso... não para…

E então ele começou a mover os dedos num ritmo alucinante. O corpo dela tremia, os sons escapando de sua garganta sem controle. Ele desceu a boca novamente, chupando seu seio enquanto a penetrava com os dedos, aumentando a pressão e o ritmo.

Ela levou a mão ao rosto dele, tentando trazê-lo para cima, queria beijá-lo.

— Eu ainda nem comecei.

Ela ficou sem ar.

A forma como ele a encarava… aquele olhar de posse, promessa e fome… fez seu corpo o querer ainda mais. Ele retirou os dedos lentamente de dentro dela, apenas para ouvir o som involuntário que escapou dos lábios de Dolores, quase um protesto.

Ele sorriu.

— Calma… eu vou te dar tudo. Mas do meu jeito.

Sem quebrar o contato visual, ele levou os dedos à própria boca e lambeu lentamente, saboreando-a.

Dolores gemeu fraco.

— Meu Deus… — ela ficou mais excitada com a visão. Nunca teve um homem como ele.

— É... — ele murmurou. — agora você é minha por inteiro.

Ele voltou a beijá-la, sem controle, a língua invadiu sua boca, com pressa, pura necessidade física.

O corpo dele se encaixou no dela. Abriu a calça e deslizou para baixo. Dolores sentiu novamente a ereção dele pressionando o ventre, e o ar lhe faltou de novo.

— Você quer? — ele perguntou, segurando seu rosto com a mão enorme.

— Eu preciso — ela corrigiu, ofegante, sincera até o fundo da alma.

Ele rosnou baixo. Aquela mulher o enlouquecia.

Desceu a mão e tirou de vez a calcinha rendada, depois o sutiã. Ele a observou completamente nua diante dele, e seus olhos escureceram mais.

— Linda — ele murmurou — linda de um jeito que machuca.

Ele abriu as pernas dela, devagar, o jeito como a observava, fez com que ela se sentisse adorada.

Ele chutou a calça deixando as pernas livres, segurou o pau e passou a glande em sua entrada, apenas roçando, provocando, e ela arfou alto.

— Zacky…

— Shh… — ele sussurrou, beijando sua garganta — vou fazer você tremer antes mesmo de te ter por completo.

E então, sem mais aviso, apenas com a certeza de que ela estava pronta, ele a penetrou — lento, profundo, inteiro.

Dolores gritou seu nome sem perceber, tamanho era seu prazer na penetração.

Ele parou ali, dentro dela, completamente imerso, controlando-se para não apressar tudo.

Dolores estava com os olhos fechados, por mais molhada que estivesse, o cowboy era avantajado. Estava alargando seu corpo ao limite. Mas não tinha coragem de o parar, estava curiosa para saber se ele era melhor ainda nas estocadas.

— Olha pra mim — ele pediu, segurando seu queixo.

Ela abriu os olhos.

Ele começou a se mover.

— Ah, Deus! — ela disse descendo as mãos até segurar o quadril dele que se movia devagar, mas conforme passavam os segundos ele ia mais rápido. — Ah… — ela tremia — …não para…

— Não vou... Você vai saber o que é estar com um homem de verdade.

Os quadris dele aceleraram, encontrando o ponto exato que fez o mundo dela desaparecer. A tempestade desapareceu, para ela só existiam os dois naquele momento inesquecível.

Ela gemeu alto contra o peito dele ao sentir a primeira onde de orgasmo a tomar.

Ele a segurou pelos quadris, sentindo cada contração dela ao seu redor e intensificou os movimentos batendo forte os quadris contra os dela.

Sentindo os últimos suspiros dela, só então, deixou o próprio prazer tomar conta.

Liberou até a última gota de sua semente dentro dela. Seus gemidos eram roucos e graves. O prazer que aquela mulher lhe proporcionou foi incrível.

— Agora sim…

Dolores, exausta e sorrindo, apenas deslizou os dedos pelos cabelos dele e sussurrou:

— Foi perfeito, cowboy...

Ele se moveu para o lado sem se desconectar do corpo dela e puxou uma almofada para deixá-los mais confortáveis. Suspirou quando a trouxe contra o peito, fechando os olhos, satisfeito.

Não sabia qual atitude tomar com ela naquele momento, se deveria se afastar ou não. Mas, com a chuva forte caindo e os trovões sacudindo o céu, decidiu que era melhor mantê-la em seus braços. Não queria que o pânico voltasse, não depois de tudo que ela havia enfrentado.

E talvez… só talvez… também fosse porque queria tê-la de novo.

Ele respirou fundo, tentando controlar o próprio impulso, mas uma única verdade o tomou:

Precisava de mais.

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