— Apenas o faça voltar ou nem precisa mais trabalhar para mim.
Mariane desviou o olhar um momento, será que precisava tanto assim daquele emprego?
— A senhora não pode me demitir só porque um homem fugiu da sua casa – Laissa se afastou um momento. — Eu não consigo entender o porquê ele faria isso. Afinal, sei que deve ter dado o seu melhor… E ele queria o dinheiro.
Decidiu que Laissa não precisava saber que ela viu o peito do seu amigo todo cortado por tiras finas de um chicote quente.
— Dinheiro? Ele queria dinheiro? – Era só isso que Laissa conseguia ouvir?
Passou por Mariane que girou sobre os pés jogando duas ou três pragas antes de voltar por aquele corredor chegando a sala, onde avistou sua chefe delicamente se sentar em uma das mesas afastadas perto de outra janela de vidro e escrever alguma coisa.
Estudou mais um pouco a sala sentindo o cheiro do perfume de Mason e assim que viu o instrumento de tortura que assustou o querido ex-jogador quis rir.
— Você tem quarenta e oito h