Gustavo Lira
Mal durmo e levanto para preparar o café da minha linda morena, que depois de um tempo implorou para poder dormir mais, mostro a ela que não precisa daquele vibrador, eu sou mais que suficiente para dar o que ela precisa.
Aproveito que ela está descendo e pego o maldito vibrador: enrolo-o em uma toalha e vou jogá-lo na lixeira lá fora. Quero ver se ela acha essa porcaria agora. Antes de sair do quarto, confiro se ela realmente está dormindo, beijo sua bochecha e ela nem se mexe.
Lá embaixo, fico satisfeito vendo o caminhão de lixo levar aquele objeto proibido para longe da minha mulher. Com um sorriso satisfeito, volto à cozinha onde as panquecas estão no fogo. Arrumo tudo numa bandeja e sigo para o quarto para acordar minha colombiana, quero ir buscar meu pequeno, estou morrendo de saudades.
Nunca imaginei que, em tão pouco tempo, aquele garotinho teria tanto poder sobre mim; vejo o quanto ele amadurece a cada dia e já aceita a nova rotina. Preciso conversar com a Vaness