Cleide Magalhães
Assim que saímos daquela casa, deixamos a cuidadora cuidar daquele monstro desgraçado que merecia uma morte lenta e dolorosa para pedir ajuda, se fosse necessário.
Mas, por ora, eu precisava ir até onde meu filho morava. Precisava contar o que havia acabado de fazer e exigir satisfações por aquele homem ainda estar vivo, mesmo depois de Henrique ter fornecido a localização para que o marido da Suíça e o grego colocassem um fim naquele terror.
Comecei a andar um pouco mais apressada, puxando Neide, que parecia em estado de choque, enquanto a adrenalina ainda corria nas minhas veias pelo que acabara de fazer. Pensava em como consegui ser tão fria, sem me importar com a dor daquele miserável.
Assim que conseguimos um táxi, entramos e eu passei o endereço da casa onde Henrique estava morando. Repassava mentalmente cada um dos momentos que havia acabado de vivenciar e não podia negar que, por mais cruel que parecesse, eu havia gostado das sensações. Gostei de colocar as ag