Cleide Magalhães
Assim que meu filho saiu com seu tutor e seu amigo, deixando as mulheres para trás, chamei todas para dançar e me deixei envolver pelo show que meu marido e meu filho haviam programado no nosso quintal. Eu estava eufórica.
Olhei para minha amiga Bia, agarrada ao seu “armário humano”, como ela gosta de chamar o marido. E, claro, não podia faltar a mais louca de nós três: Neide, que estava agarrada ao seu “Cuoco”, como passou a chamá-lo.
Nos voltamos para o pequeno palco, e meu marido sussurrou: “Surpresa.”
Henrique e Juliano começaram a cantar na minha festa de casamento. O repertório era praticamente o mesmo do dia em que começamos a nos envolver. Meu marido se aproximou, tirou o terno, dobrou as mangas da camisa e me puxou para dançar. Me rendi aos seus movimentos, rindo e me deixando guiar.
Minhas amigas se juntaram a nós e percebi que seus maridos também já estavam com as camisas abertas, enlouquecendo suas mulheres. Ri ao ver nossos convidados se divertindo com aq