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Anne VazTenho tantas novidades chegando, vão lá dar uma olhada annevaz.esc
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32 - Mahjub Al-Makki
Mahjub Al-MakkiAinda com os olhos cheios de fúrias, olhando para Guilherme, que ainda estava bufando de raiva na minha frente, tentava me soltar dos braços de meu irmão e cunhado, enquanto via Ruslan ajudando o nerd idiota.Observava enquanto as meninas se afastavam de todos e toco no braço de Henrique que estava se esforçando para me manter controlado.— Me solta, tenho que resolver o que esse idiota fez com a minha mulher… — Digo ainda enfurecido.— Até onde sei, você não tem mulher nenhuma, já que não sabe ficar com o pau dentro das calças! — Guilherme diz, apontando para minha calça.— Isso foi no passado, pelo menos não foi um idiota e fiquei de braços cruzados enquanto alguém me manipulou em um encontro… — Esfrego na sua cara, o que aparentemente nem ele deve ter percebido.Sinto as mãos de Henrique ficando mais soltas em meu corpo, continuo olhando para Guilherme que agora parece estar entendendo o meu ponto de vista.— Impossível… — Ele diz, se livrando dos braços de Ruslan q
33 - Hope de Luca
Hope de LucaJá fazia algum tempo que uma mulher havia deixado alguns drinks, frutas, sucos e água. Tenho certeza de que foi obra dos homens protetores que ainda estavam no mesmo salão.Já havíamos conversado sobre tudo um pouco, de certa forma estávamos felizes e comecei a ouvir passos se aproximando. Mas ninguém olhou para trás, esperamos que a pessoa falasse algo.— Pietra? — A voz de Guilherme estava baixa.Olho para ela, que se encontra com o meu olhar, e havia um questionamento ali.— Ele te ama, converse com ele, sei o quanto ele está ansioso e vem te esperando por todos esses meses! — Digo, segurando a sua mão.Sorrio para ela e não mudo de posição, estava com um chapéu enorme, evitando o sol na cabeça e com a bunda para cima, aproveitando o sol quente de Capri para me bronzear, já que estava há meses enfrentando o inverno rigoroso em Moscou.Voltei a conversar com as meninas que ainda estavam ali, mesmo que Pietra estivesse ido para se entender com Guilherme e, se Allah permi
34 - Hope de Luca
Hope de LucaMinhas mãos vão até a minha boca com a surpresa de que Mahjub está fazendo, como ele pôde?As minhas lágrimas começam a brotar de meus olhos sem parar, emocionada com sua atitude.— Você quer isso? Estar ao meu lado e aproveitar uma vida comigo, constituir uma família e me ajudar a cuidar do Sudão? Se tornar a minha esposa, a mulher de quem precisei me distanciar para descobrir que o que sentia não era frustração e sim uma paixão que começou a nascer dentro de mim e não sabia como administrar tudo o que sentia.— Mahjub… — Sussurro.Sua mão pega a minha com gentileza, o seu olhar vai para a aliança que estava em meu dedo anelar, com carinho a retira e a coloca ao seu lado na cama.— Se iremos fazer amor, como está evidente o quanto desejamos, quero no mínimo estar em um relacionamento com você, não será um sexo casual, a farei minha esposa essa tarde, Hope de Luca… Mahjub estava com o joelho no chão e observo quando ele põe a mão no bolso da camisa e retira de dentro uma
35 - Hope de Luca
Hope de LucaA mão de Mahjub vai até o meu tornozelo, erguendo-o até ficar na altura de seus lábios e sentir seus beijos em meu pé e envolta do tornozelo. Pressiono minhas coxas na tentativa de controlar o desejo, mas para minha surpresa, Mahjub se deita entre minhas pernas e começa a lamber toda a minha buceta, como se fosse a porra de um sorvete.Estava tão desesperada por prazer que arqueio minhas costas da cama e abro ainda mais as minhas pernas, apreciando tudo o que ele estava fazendo.— Mahjub… — Choramingo.— Eu sei, meu cisne! Antes que pudesse dizer qualquer outra coisa, meu olhar vai em direção àquela parte que pulsa em minha direção, via as enormes veias por toda a sua extensão e uma cabecinha roseada brilhando com seu pré-gozo. Não consigo evitar um sorriso ao ver o tamanho que em poucos minutos estará desbravando o lago onde esse pequeno cisne ainda vive.Tenho certeza de que sentirei uma dor imensurável depois de ter visto o tamanho de sua extensão, que logo estará ten
36 - Mahjub Al-Makki
Mahjub Al-MakkiA praia particular foi a ideia de que a mãe de Pietra havia me dado uma forma de ter um momento tranquilo e longe dos olhos de todos. A ideia era levá-la e me declarar, entregar novamente a aliança que um dia lhe pertenceu e que dessa vez não me será devolvida.Porém, não tinha ideia de que fosse ficar exaltado com a reação de Hope e nem que ela fosse recuar, como fez, me dando a idiota ideia de que Guilherme havia feito algo para machucá-la. O pensamento de que ela estava ferida dessa forma fez com que a dor que acredito ter causado nela voltou à tona. Por isso fiquei tão enfurecido.Adorei subir no jet ski com ela apertando em minha cintura e com o rosto colado em minhas costas. Ao chegar no nosso pequeno refúgio e entender o motivo de Hope retrair na cama, me trouxe uma felicidade enorme, saber que ela nunca foi tocada. Fez com que sentisse uma queimação em meu peito que não conhecia. Algo tão possessivo e, ao mesmo tempo, protetor.O novo sentimento que estava aflo
37 - Mahjub Al-Makki
Mahjub Al-MakkiSinto o seu corpo se contraindo, ela se contorce abaixo de mim enquanto um sorriso surge em seu lábio, não posso resistir ao desejo, abro os olhos e a vejo mordendo o seu lábio inferior, beijo no mesmo lugar onde ela mordia e acelero um pouco mais, sinto o meu próprio desejo e necessidade querendo explodir.Acelero os meus movimentos entrando e saindo, sentindo as suas pernas se apertam ainda mais em meu quadril e vejo o seu corpo se arqueando da areia. Seu rosto começa a relaxar e percebo que ela acabou de ter um delicioso orgasmo, sorrio e sinto o meu gozo explodindo dentro de Hope, arremeto mais algumas vezes e me deito sobre ela ofegante depois de nossa pequena brincadeira.Vejo o seu sorriso tão encantador surgindo ali enquanto recupero o fôlego depois de fazer amor com minha mulher ali na praia.— Será que seus pais irão me aceitar novamente? — Ela me pergunta e parece um tanto insegura.— Não me importo com a opinião deles nesse momento, meu pequeno cisne, apena
38 - Mahjub Al-Makki
Mahjub Al-MakkiEstico o braço e consigo pegar o meu celular, assusto-me quando percebo já ter passado e muito do horário do sallat, levanto devagar para não acordar a Hope, afinal mal deu cinco da manhã.Me afasto da cama e vou para o banheiro me purificar, já cometi pecados demais para simplesmente subir em meu saccade, e orar a Allah. Visto um thobe e me posiciono de frente para Meca com o meu masbaha nas mãos e início a minha oração.Faço a mesma oração de todos os dias, com o acréscimo de que Hope esteja sempre embaixo das proteções de Allah. Estava tão concentrado e imergido em minha oração que não percebi que Hope havia levantado e estava orando atrás de mim.— Bom dia! — Digo assim que ela termina de orar.— Bom dia, por que não me acordou? — Ela diz com o rostinho ainda cheio de sono.— Estava dormindo… — Viro de frente para ela no tapete. — Não espero que siga a religião.O seu sorriso aumenta e sinto o desejo crescendo novamente, mas empurro essa parte carnal para o canto.
Prólogo - Carolina Al-Makki
Notas da Autora: Se você leu os livros “O pai da minha amiga” e “Madame Suíça”, finalmente vai conhecer a história de amor entre Mahjub e Hope. Espero que gostem desse casal da mesma forma como eu me apaixonei por ele.Obs.: Os livros são independentes, não havendo a necessidade de ler um para entender o outro. Todas as tramas são explicadas no decorrer do próprio livro. Sem mais deixo vocês com essa história. Dúvidas é só mandar um direct que atenderei a todos. Um beijo e até a próxima.Carolina Al-MakkiNunca pensei que criar o Mahjub com essa mistura de culturas fosse ser fácil. Eu, uma brasileira casada com dois homens, sendo que um deles abdicou de seu lugar como herdeiro do sheik no Sudão para ficar ao meu lado.Criar o nosso filho, um pé aqui no Sudão e, ao mesmo tempo, dando conta de todas as minhas obrigações com a “First” e ao lado de Bruno, foi um pouco difícil nos primeiros meses, mas sempre tivemos muita ajuda para que tudo desse certo.Mas essa fase que Mahjub está passa
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