Vittoria se aproxima devagar, pega o pratinho vazio das mãos de Vincenzo e retorna à bancada para amassar outra banana, com o coração aquecido pela forma como a filha se entrega ao cuidado dele.
Seus olhos, de vez em quando, se voltam para a cena, admirando a filha sentada pertinho do pai, tranquila, brincando com os coelhinhos.
— Pega. — Luce balbucia, estendendo o coelhinho Lelo na direção de Vincenzo, com o brilho inocente de quem quer dividir o seu tesouro com o homem que ela começa a acolher no próprio mundinho.
Vincenzo estende a mão devagar e segura o coelhinho pelas orelhas macias, erguendo o boneco diante dela com cuidado, como se entrasse no pequeno mundo que a filha cria ao redor dos próprios brinquedos.
— Olá, Luce, eu sou o Lelo. — Vincenzo murmura, com uma voz engraçada, fazendo o coelhinho acenar como se realmente cumprimentasse a menina.
— Lelo. — Repete, tocando a barriguinha da pelúcia com um dedo pequeno e curioso.
— Você quer ser nossa amiga, Luce? — Pergunta, bal