Ethan saiu cedo naquela manhã, sentindo uma mistura de ansiedade e excitação que quase o fazia esquecer da própria respiração. Pela primeira vez em anos, não se preocupava com relatórios, lucros ou reuniões intermináveis. Sua única preocupação era Ema. O anel de noivado precisava ser perfeito, o momento inesquecível, e cada detalhe cuidadosamente planejado. Ele sabia que, se errasse, poderia perder não apenas o sim dela, mas a chance de consolidar o amor que vinha sendo construído aos poucos.
Miguel o esperava do lado de fora do carro, com aquele sorriso provocador que sempre desarmava Ethan.
— Você está com essa cara de quem vai assinar a própria sentença — disse Miguel, abrindo a porta do carro. — Me diz: é nervosismo ou medo de errar a cor do vestido?
Ethan ajustou o cinto, respirando fundo. — Nervosismo. E só comigo. Não é um capricho qualquer, é ela.
— Ah, o amor verdadeiro! — Miguel riu, batendo no volante. — Relaxa, vai dar tudo certo. Mas cuidado, se errar alguma coisa, vou ri