Annabeth escutou vozes do lado de fora, além dos latidos dos cachorros, e supôs que já havia amanhecido. Logo trariam algo para ela comer — e atormentá-la um pouco mais.
Precisava pensar em uma forma de sair dali. Sua única chance seria atacar o sequestrador que viesse lhe trazer comida, mas estava fraca e precisava de uma arma.
Lembrou-se da cadeira deixada no canto da última vez. Tateando no escuro, a encontrou e, com o máximo de força que conseguiu, a arremessou contra a parede, ouvindo o estalo da madeira se quebrando.
Sabia que eles também haviam ouvido o barulho, e, como esperado, a porta se abriu. Pegando um pedaço da madeira partida, Annabeth se escondeu, enquanto o homem descia as escadas com a lamparina nas mãos.
— Onde você está, sua vadia? O que acha que está fazendo?
— Vadia é a sua mãe! — rebateu ela, surgindo atrás dele e enfiando o pedaço de madeira com força em sua barriga.
O homem urrou de dor, e sangue escorreu de sua boca. A lamparina caiu no chão, quebr