"Ravenna"
O local era obscuro e silencioso. Não dava para me semitransformar e quebrar as dobradiças com força bruta, pois faria barulho. Na certa, os Stormborn ficariam ofendidos com a invasão e destruição de propriedade. Tentei pensar, enquanto passava as mãos pela madeira e parede de pedra em volta. Em busca de alguma abertura ou local para a chave estar.
Então tive uma ideia. Permiti que minhas garras saíssem, em unhas longas e duras. Grandes o suficiente para enfiar uma delas na fechadura. Eu me inclinei para enxergar melhor o buraco. Perdi minutos ali, procurando ser paciente enquanto movimentava a unha como se fosse a chave, girando, forçando devagar. Já quase desistia, raivosa, quando um clique ecoou baixinho e empurrei a porta. Ela cedeu.
— Isso!
Ri abafado, usando minha visão noturna de loba para enxergar melhor no escuro.
Não havia um cômodo, mas uma escadaria curva que levava para cima e para baixo, em volta da