"Ravenna"
— E eu com isso?
— Você virou interesse deles. Já viu que não estou aqui de modo agressivo. Posso continuar?
Estava irritada, furiosa por aquela invasão.. Devia sair dali imediatamente, mas a curiosidade me segurava. Podia ser uma pista a mais para eu descobrir os planos dos vampiros. Assenti, atenta.
Sua cabeça se voltou em direção à cachoeira, por segundos, apenas observando a água cair. A voz saiu sem expressão:
— Desde os tempos dos assírios e babilônios, dos persas e gregos antigos, há relatos deles. Ainda assim, parecem fantasmas. Nunca foram comprovados. Até a Idade Média, quando surgimos. Meus antepassados da Infantaria, quando ainda se chamava Cavalaria da Ordem. Quase os destruímos, mas os malditos são espertos, se reinventam. E estão mais fortes do que nunca.
Virou-se para mim e senti a força do seu olhar através da tela.
— Eu podia falar horas e horas sobre eles, Ravenna. Contar dos documentos de 1047 a.C. sobre um príncipe russo que foi venerado pela Igreja Orto