61. A FAVORITA DO REI
LAVINIA
Me levantei com as pernas trêmulas e caminhei até a capa pesada deixada no chão.
O fluido leitoso escorria pelas minhas costas como um rastro que ele tinha deixado pra trás.
Antes que eu tocasse a maçaneta, a criada que me trouxe abriu a porta, me olhando de cima a baixo.
— Vamos — foram as únicas palavras dela, e me levou até outro quarto onde mais mulheres esperavam.
Todos os olhos se voltaram pra mim, com expressões variadas.
Os narizes de loba se mexeram, e algumas franziram a testa. Eu sabia muito bem que podiam sentir o “cheiro” de um macho.
Me sentei numa cadeira com a bunda ainda molhada e a boceta sensível.
Esperando sair dessa loucura.
Passou mais meia hora, durante a qual outras fêmeas entraram no quarto.
Um daqueles homens chamados sacerdotes finalmente entrou, com o rosto severo, mas seus olhos se fixaram em mim por um momento.
Será que iam nos eliminar?
Talvez eu estivesse me achando a gostosona e Sua Majestade não curtiu o meu cheirinho lá embaixo.
— Todas foram