319. SECUESTRO
KATHERINE
Ai, não, não, não… que susto!
Eu tremia dos pés à cabeça, segurando a faca de pão como se fosse uma arma mortal, apontando-a à frente do meu corpo.
Agucei os ouvidos, tentando me mover com o máximo de cuidado para não fazer barulho.
Não havia mais passos audíveis, mas com os sons da luta do lado de fora e os gritos, era difícil discernir algo claramente.
De repente, a maçaneta de uma das portas laterais começou a girar lentamente. Meu coração parecia querer saltar do peito, o medo me dominava, a mente paralisada pela indecisão.
Era a porta que dava para a área da floresta, mais afastada, enquanto o confronto parecia se desenrolar no lado oposto da carruagem, na estrada.
Levantei-me, inclinando o corpo, com a cabeça quase tocando o teto e o cabo da faca apertado com tanta força que meus nós dos dedos ficaram brancos.
Tremia completamente, meus olhos fixos na entrada, ponderando se a melhor escolha seria sair pela outra porta.
Tantas decisões e tão pouco tempo. Em questão de s