13. MINHA EMPREGADA NÃO É CULPADA
VALÉRIA
Simplesmente, ele me carregou estilo princesa da cama, e não importa o quanto eu disse que poderia ir sozinha; entrou por um ouvido e saiu pelo outro.
— Segure-se bem — ordenou quando eu não sabia como me acomodar contra seu robusto peito.
Subi as mãos, meio hesitante, e as passei por trás de seu pescoço forte.
— Chegue mais perto, sou tão desagradável assim para você? — lançou-me um olhar gélido que me fulminou, e balancei a cabeça imediatamente, como uma boneca com molas no pescoço.
Meus dedos se entrelaçaram na nuca dele, seu coração pulsava poderoso contra meu corpo, e eu lutava para que meus olhos não vagassem por suas feições masculinas.
O cabelo flamejante se agitava e dançava enquanto ele caminhava impetuosamente pelos corredores do castelo e descia as escadas, como se não carregasse nenhum peso.
Toda a sua pele emanava calor, e aquele aroma estimulante tentava meus sentidos perto do meu nariz.
Será que ele já controlou o cio? Talvez, em breve, eu tenha que afastar mai