☆ Viena Santoro ☆
Acordo assustada com meu nome sendo gritado do andar de baixo, misturado aos latidos desesperados de Alasca, que ecoam por todo o apartamento. A porta do meu quarto está entreaberta - devo ter esquecido de fechá-la quando fui dormir.
Puxo o robe, amarro com pressa e desço as escadas com o coração batendo acelerado, sem pensar muito no meu estado atual. A cada passo, os latidos aumentam.
Mal piso no último degrau e quase rio com a cena diante de mim.
Respiro fundo, cruzo os braços e encaro as portas de vidro que dão para a varanda. Lá fora ainda está escuro - o que significa que sim, ainda é madrugada.
Agora me acompanhem: um homem adulto, na faixa dos trinta, quase dois metros de altura, músculos de fazer estátua grega chorar de inveja (porque sejamos sinceros, Hector Beaumont é um puta de um gostoso) está EM CIMA da bancada da cozinha, gritando desesperado, chamando meu nome, enquanto Alasca ronda ao redor com os dentes à mostra.
A postura dela?
Pura caça.
Pr