por Milena
A sensação de estar flutuando no limbo era ao mesmo tempo estranha e familiar.
Eu estava em um lugar sem tempo, onde a dor e a realidade pareciam distantes, como se eu estivesse presa em um sonho nebuloso.
A escuridão ao meu redor era impenetrável, um espaço sem começo nem fim, onde eu vagava sem rumo.
Meus pensamentos eram uma mistura confusa de lembranças e sensações vagas, sem um sentido claro.
Então, a escuridão começou a se dissipar lentamente, dando lugar a flashes de luz e formas indistintas.
Era como se eu estivesse sendo puxada de volta para a realidade, uma realidade que eu não queria enfrentar.
O peso do meu corpo parecia opressivo, e cada tentativa de me mover era acompanhada por uma dor aguda que me fazia querer recuar.
Eu consegui abrir os olhos com um esforço imenso, e o ambiente ao meu redor começou a se materializar lentamente.
O quarto de hospital estava iluminado com uma luz fria e implacável, e os sons do monitor cardíaco e das máquinas eram uma c