Quando o vi passar pontualmente, com o mesmo porte impecável de sempre, na frente do meu escritório, ele vestia seu habitual terno escuro e seu semblante projetava aquela autoridade natural que era impossível ignorar.
—Vou vê-lo um momento, Lúa. Volto em um rato —disse ao ver que ele não havia parado. —Tudo bem, mas não o maltrate —me diz ela em tom de brincadeira—. O quê? Ele é adorável, olha aquele buquê de rosas. Saio rindo pelas coisas que diz. Chego ao escritório dele; a secretária me informou que ele saiu rumo à sala de reuniões. Dirijo-me para lá e o encontro analisando algo na tela grande. —Bom dia, senhor Leonard. Posso entrar? —pergunto com respeito, como todos os dias. Ele me olha de uma maneira muito estranha, como se quisesse saber o que estou pensando. Depois, b